O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Juiz de Fora (Sinduscon-JF) e a Comissão de Materiais, Tecnologia, Produtividade e Qualidade (COMAT) realizaram nesta segunda-feira, 25, no Berttu’s Restaurante, um jantar de confraternização entre os diretores das empresas e os colaboradores responsáveis pela coleta do Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB) em Juiz de Fora.
O encontro acontece todos os anos com o objetivo comemorar mais um período de trabalho e também para promover ainda mais a integração entre as pessoas responsáveis pela apuração do índice. Para o presidente do Sinduscon-JF, Leomar Delgado, momentos como estes são imprescindíveis para o grupo: “É preciso agradecer as empresas que fornecem os dados para a apuração do CUB, que é o único índice que Juiz de Fora produz e o único índice setorial do Brasil. O Sinduscon-JF valoriza essas empresas e reconhece o trabalho destes empresários e funcionários que contribuem brilhantemente na apuração deste índice. Aproveitamos também a oportunidade para comemorar, mais uma vez, o fato de Juiz de Fora ser uma das pouquíssimas cidades do interior do Brasil a realizar tal pesquisa. Nosso trabalho é reconhecido nacionalmente e isso é motivo de muito orgulho para todos nós”.
O CUB/m² é um indicador essencial no dia a dia das empresas de construção civil e por meio dele pode-se realizar o registro de incorporações imobiliárias e verificar o custo básico dos empreendimentos. A construção civil é o único setor da economia que calcula o seu próprio indicador de custo, que também é utilizado como indicador macroeconômico da evolução dos valores do setor.
O presidente da COMAT e vice-presidente do Sinduscon-JF, Sérgio Henrique Campos, explica: “Este é um trabalho voluntário que fazemos para a sociedade como um todo. O CUB de Juiz de Fora é um índice preciso e que já foi inclusive agraciado como o mais confiável do Brasil no Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil. O CUB retrata uma realidade local e um exemplo da importância desta precisão é o fato de que cidades como Bicas e Matias Barbosa, que são próximas à Juiz de Fora, recolhem um imposto 30% maior do que nós, por ter como base o CUB de Belo Horizonte. Nós conseguimos divulgar um número que retrata nossa realidade em um trabalho totalmente voluntário, feito com atenção pela equipe”.
Para o empresário Aurélio Marangon, um dos precursores da apuração do índice em Juiz de Fora, o trabalho do sindicato é justificado pelo indexador. “Eu vi a importância do CUB quando ainda era estudante de engenharia e quando tive a oportunidade assumir a presidência do Sinduscon-JF, em 1994, eu quis implantar a apuração do índice em Juiz de Fora. Antes utilizávamos o CUB de Belo Horizonte e o levantamento deste indicador em Juiz de Fora foi uma grande evolução. Costumo sempre dizer que os construtores não têm a dimensão da importância da contribuição do sindicato para a sociedade. E vou dizer mais: só a apuração do CUB já justifica a existência do Sinduscon-JF”, destacou.