A inflação na construção civil brasileira recuou em março, com variação de 0,22%, registrada pelo Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M). O resultado é 0,22 ponto percentual inferior ao de fevereiro, quando a taxa subiu 0,44%, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (26), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A queda foi puxada pela desaceleração no custo da Mão de Obra no período, de 0,22% para 0,01%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também caiu, de 0,68% em fevereiro para 0,45% em março.
Todas as capitais pesquisadas apresentaram desaceleração em suas taxas de variação.No ano, o INCC-M acumula variação de 1,36% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,94%. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Maiores altas e baixas
Entre as maiores influências para o recuo do INCC-M em março estão aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,26% para -0,15%); argamassa (de 1,49% para -0,17%); gesso (de 0,92% para -0,25%); massa corrida para madeira (de 1,24% para -0,39%); e placas cerâmicas para revestimento (de 0,97% para -0,03%).
Já entre as maiores altas estão tubos e conexões de PVC (de 1,95% para 2,00%); vergalhões e arame de aço ao carbono (de -0,43% para 0,79%); ferragens para esquadrias (de 0,78% para 1,34%); esquadrias de alumínio (de 0,16 para 0,75%); e projetos (apesar da desaceleração de 0,89% para 0,39%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,49%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,59%. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de 1,06% para 0,87%.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 1,05%, em fevereiro, para 0,29%, em março. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo taxas de serviços e licenciamentos, cuja variação passou de 3,02% para 0,82%.
Fonte: Portal Brasil com informações da FGVIn