A atividade da indústria da construção civil registrou queda menos acentuada, em fevereiro, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A sondagem mostrou que o nível de atividade passou de 33,6 pontos em janeiro para 35,2 pontos no mês seguinte.
O levantamento também mostra que os empresários estão menos pessimistas: os níveis de atividade, de emprego e de compras de insumos e matérias-primas tiveram o maior valor em março desde agosto do ano passado. Ainda assim, permanecem muito abaixo dos 50 pontos, demonstrando pessimismo (as expectativas do setor variam de 0 a 100 pontos).
As expectativas dos empresários também dão mostras de que o pessimismo começa a perder força. Os valores de março foram os maiores desde agosto de 2015, embora continuem abaixo dos 50 pontos. A expectativa de novos empreendimentos e serviços, no entanto, não teve alteração e ficou em 38,1 pontos em março.
O setor obras de infraestrutura foi o maior responsável pela redução do pessimismo na indústria da construção. Todos indicadores de expectativa, exceto o de novos empreendimentos e serviços, apresentaram alta, embora ainda permaneçam abaixo de 50 pontos.
Intenção de investimento
Apesar do arrefecimento na queda da expectativa dos empresários, as intenções de investir atingiram 23,5 pontos, menor nível da série histórica iniciada em novembro de 2013. O mau resultado se deve, principalmente, à alta ociosidade da indústria da construção, o que inibe a intenção de investimento.
Fonte: Sinduscon-SP