O índice de atividade efetiva em relação ao usual da indústria da construção ficou em 46,2 pontos em fevereiro, praticamente o mesmo índice registrado em janeiro, que foi de 46,4 pontos. Foi o décimo mês consecutivo em que o setor operou abaixo do usual, informa a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta quinta-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa, a atividade ficou abaixo do usual em todos os portes de empresas. Mas o pior desempenho foi registrado entre as pequenas empresas, segmento em que o índice ficou em 40,9 pontos. Nas grandes empresas, o indicador de atividade em relação ao usual ficou em 48,9 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100. Valores abaixo de 50 indicam atividade desaquecida.
O indicador de evolução do número de empregados passou de 45,8 em janeiro para 46,8 pontos em fevereiro, ainda abaixo dos 50 pontos, ou seja, refletindo queda no emprego. A utilização da capacidade de operação, que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usados pelas empresas, subiu de 68% em janeiro para 70% em fevereiro, mas situa-se abaixo do apurado em fevereiro de 2011.
Apesar do fraco desempenho, os empresários estão otimistas em relação aos próximos seis meses. O indicador de expectativa sobre o nível de atividade está em 59,2 pontos e o de novos empreendimentos e serviços ficou em 59 pontos. Os indicadores de compras de insumos e matérias-primas e de número de empregados ficaram em 58,1 pontos e 58,5 pontos, respectivamente, o que significa que os empresários pretendem aumentar as compras e contratar funcionários. Os indicadores variam de zero a 100 e valores acima de 50 significam expectativas positivas.
A Sondagem Indústria da Construção foi realizada de 1º a 13 de março com 439 empresas, das quais 150 são de pequeno porte, 195 são médias e 94 são grandes.
Fonte: CNI