A plataforma Projetando Edifícios Energicamente Eficientes (Projeteee), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), está disponível para construtores e orienta em projetos de prédios sustentáveis, principalmente residenciais, com informações bioclimáticas de aproximadamente 400 cidades brasileiras. Por mês, o site registra cerca de 20 mil consultas.
O Projeteee é um dos componentes do Projeto Eficiência Energética em Edificações (3E) da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), do MMA. Diferentemente de qualquer ferramenta da construção civil, o Projeteee oferece dados específicos como chuvas, ventos e umidade da cidade em que se planeja a obra, assim como informações sobre materiais e desenhos próprios para uma projeção sustentável.
A informação não se resume apenas à direção natural dos ventos. A plataforma do MMA mostra também como aproveitá-lo melhor, levando-o a arejar a casa por meio de basculantes ou janelas estrategicamente planejadas, compondo trajetórias de ventilação que são similares até mesmo a uma chaminé, percorrendo diferentes andares da casa.
Como funciona
Logo ao se abrir a página do Projeteee, aparecem as abas direcionando os caminhos a serem seguidos: dados climáticos, estratégias bioclimáticas, componentes construtivos e equipamentos. Também são oferecidas informações sobre a capacidade térmica de cada material. Esse tipo de preocupação evita o uso de ar-condicionado, por exemplo, que gasta energia e causa problemas de saúde, principalmente a pessoas com tendências a alergias. E, claro, projetar desse modo é um ato consciente em relação ao uso dos recursos naturais e impactos ambientais.
O Projeteee aconselha que se permita à massa térmica do piso absorver o calor direto do sol, para ser re-irradiado para o interior da casa à noite. Vidros duplos aumentam a resistência térmica, evitando grandes perdas noturnas. As janelas podem ser menores em uma cidade como Curitiba, onde faz bastante frio, e, se forem protegidas por pérgulas, essas podem ser menores também, se comparadas a cidades quentes.
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Fonte: Sinduscon-MG