Em 2014 o déficit habitacional foi de 6,198 milhões de famílias, contra 6,941 milhões em 2010, o que representa uma redução de 742,4 mil famílias.
No período, a queda do déficit habitacional foi de 2,8% ao ano. A informação é de um estudo realizado pelo Departamento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deconcic-Fiesp).
Na opinião do vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury, esses dados revelam a importância do Minha Casa, Minha Vida. “O programa já contratou 4,1 milhões de unidades até dezembro de 2015, mas ainda há muito o que fazer, o déficit habitacional ainda é alto”, afirmou. “A formação de novas famílias é maior do que o mercado produz de imóveis. Temos necessidades de mais moradias.”
Houve retração em todas as regiões do país, com destaque para a região Norte, na qual a queda foi de 6,4% ao ano, com redução absoluta de 192 mil famílias. O Nordeste do país também apresentou uma redução expressiva do déficit habitacional (3% ao ano), com destaque para a Bahia (115,6 mil famílias).
Por outro lado, a região Sudeste não apresentou números tão expressivos. A taxa média de queda foi de 1,4% ao ano, passando de 2,674 milhões de famílias no déficit habitacional em 2010 para 2,562 milhões de famílias, em 2014. No Rio de Janeiro, a taxa média de queda foi maior, de 2,9% ao ano.
Recursos MCMV
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que a pasta possui para 2016 recursos estimados em R$ 16 bi, sendo que R$ 14 bi deverão ser destinados ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e outros R$ 2 bi para outras áreas de atuação, como saneamento, mobilidade e desenvolvimento urbano. Segundo o ministro, do valor destinado ao programa, R$ 9 bi são vinculados às unidades em construção da fase 2.
Fonte: Sinduscon-SP