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Construção civil ganha fôlego nesta reta final de 2013

A indústria da construção civil de Dourados já ganha ‘fôlego’ nesta reta final de 2013 por conta das pequenas obras seja de ampliação ou reformas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Dourados, se já era difícil encontrar mão de obra, vai ficar mais difícil, tendo em vista que muitas pessoas pretendem deixar tudo arrumado para as festas de fim de ano.

“Pequenas obras serão o forte nesses dois últimos meses do ano e por conta da escassez da mão de obra, a sugestão é que as pessoas tratem antecipadamente com o profissional”, avisa um dos representantes do sindicato, Waldemar Case.

A escassez de mão de obra para trabalhar na indústria da construção civil de Dourados faz também com que os valores desses profissionais sejam mais elevados tanto no mercado formal como informal. Hoje pelo menos 60% dos profissionais em Dourados trabalham na informalidade. “Essa lei de mercado, de oferta e procura, é favorável ao trabalhador que aproveita para ter uma melhor remuneração pelos seus serviços, ganhando até acima do piso salarial da categoria”, explica o sindicalista.

Ele observa, porém, que os trabalhadores autônomos “amarrarem” bem os contratos de prestação de serviços com os proprietários e estes também, assegurem que os serviços sejam feitos na sua integralidade. “É apenas uma observação para que nenhuma das partes seja prejudicada, já que a maioria dos trabalhos contratados é feito na informalidade”, comenta.

COMÉRCIO

Outro indício de que o mercado de construção e reforma está bem aquecido e tende a ficar ainda melhor a partir de novembro, pode ser constatado nas casas de materiais de construção, onde o movimento tem sido bastante satisfatório para os empresários do ramo. “As pessoas estão se programando, fazendo orçamentos para esta reta final do ano”, diz o empresário Renato Goulart Christofano, da Fercical Materiais de Construção. Ele espera um aumento nas vendas nesta reta de final do ano de até 15% em comparação com os meses anteriores por conta das finalizações de obras e reformas.

“Não é toda aquela euforia em comparação com o ano passado por conta da instabilidade financeira, mas acredito num aquecimento maior nesses dois últimos meses do ano”, acrescentou. O empresário lembra que por conta do aumento de preços do material de construção, em torno de 7%, forçou um pequeno desestímulo na área da construção civil este ano.

Mas para ele, os empresários do ramo têm utilizado a criatividade para driblar a concorrência e estimular o investidor. Christofano, por exemplo, para chamar a atenção para a sua loja de materiais de construção, já criou uma promoção. Vai sortear no final do ano três bicicletas, duas motocicletas e uma TV 42 polegadas de LCD, além de oferecer facilidades no pagamento à prazo. “O aumento no preço dos materiais certamente refletiu nas vendas e para isso temos que buscar a criatividades para atrair o cliente que deseja fazer uma reforma ou ampliação em sua propriedade neste final de ano”, comenta.

Fonte: CBIC