A construção civil brasileira registrou queda de 0,10% no nível de emprego, em relação a dezembro, com o fechamento de 2,8 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais*. Desconsiderando efeitos sazonais**, o número de vagas fechadas em dezembro foi de 32,1 mil (-1,08%). Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, observa que “pelo segundo ano consecutivo, tivemos redução do nível de emprego em janeiro, um mês que normalmente é de contratações na indústria da construção, depois da queda sazonal que costuma ocorrer nos meses de novembro e dezembro”.
Para ele, “este dado preocupante reforça a necessidade de maior rapidez na adoção de medidas de estímulo à construção, tais como: novas concessões e parcerias público-privadas federais, estaduais e municipais que sejam realmente atrativas aos investidores nacionais e estrangeiros; desburocratização na aprovação de projetos e financiamentos; e incentivos à industrialização de obras”.
Por segmento, preparação de terrenos teve a maior retração (-1,08%) em janeiro em comparação a dezembro, seguido pelo de infraestrutura (-0,90%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário apresentou a maior queda (-17,61%).
A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (-1,89%), e no Nordeste (-0,69%).
**A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que tipicamente acontecem em um mesmo período do ano.
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Fonte: Sinduscon-SP