A Construção Civil foi a que mais gerou postos de trabalho entre as micro e pequenas empresas mineiras (MPE) no mês de julho. O saldo de empregos do setor foi de 2.038 vagas, sendo a ocupação de servente de obras a atividade que teve mais contratações que demissões no estado (694 vagas). É o que mostra o levantamento do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A retomada da construção civil impactou diretamente no saldo positivo de empregos gerados pelos pequenos negócios no estado, que fechou o mês com 2.262 vagas. No acumulado do ano, de janeiro a julho, as MPE de Minas Gerais contabilizam 59.856 empregos (95% do total de postos criados no estado), saldo três vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram geradas 17.157 vagas.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos empregos gerados pelas MPE foram para homens, com Ensino Médio completo e/ou Ensino Superior incompleto e com o salário médio de R$ 1.259,87.
No ranking das atividades que as MPE mais contrataram, além de servente de obras estão: montador de máquinas (458 vagas), alimentador de linha de produção (404 vagas), trabalhador de cana-de-açúcar (373 vagas) e faxineiro (348 vagas).
Os pequenos negócios da regional Centro foram as que tiveram o melhor desempenho no mês, com o saldo de 1.161 postos de trabalho, influenciado pelas contratações no comércio (415 vagas), construção civil (318 vagas) e também na indústria da transformação (221).
No vermelho
Em julho, as MPE do setor Agropecuário foram as que tiveram o pior saldo registrado, – 2.631 vagas, ao lado dos Serviços Industriais de utilidade pública (-42). As atividades que demitiram mais que contrataram foram: trabalhador de café (-2.403 vagas), trabalhador volante da agricultura ( -522 vagas), trabalhador agropecuário geral ( -461 vagas), gerente administrativo (- 269 vagas) e vendedor do comércio varejista ( -134 vagas).
As micro e pequenas empresas das regionais Sul (- 634 vagas), Zona da Mata e Vertentes (-500 vagas) e Centro-oeste e Sudoeste (-23 vagas) acabaram fechando o mês com saldo de emprego negativo.
Fonte: Revista PEGN