Balanço anual do setor, divulgado pelo Siduscon-MG, aponta que empresários esperam que o setor volte a crescer pelo menos 0,5% no próximo ano.
Lentamente, a cadeia produtiva da construção civil começa a dar sinais de recuperação. É o que aponta os dados do balanço anual do setor, divulgado pelo Sindicato da Industria da Construção Civil, no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Depois de registrar quedas entre 2014 e 2016, no qual acumulou retração de 13,4% no período, a expectativa dos empresários da construção em Minas é de que o setor volte a crescer pelo menos 0,5% em 2017.
Nesse ano, o PIB da Construção Civil no Estado, no período de janeiro a setembro, reduziu 9,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação à taxa de desemprego, em 2016 cerca de 16,7 mil postos de trabalho com carteira assinada foram fechados na construção civil em Minas Gerais. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o número de trabalhadores com carteira assinada na Construção, que em outubro de 2015 era 165.525, passou para 143.296 em outubro deste ano, redução de 13,43%.
Retomada nas vendas – De janeiro a outubro de 2016, 2.698 apartamentos foram vendidos em Belo Horizonte e Nova Lima. Neste mesmo período, os lançamentos alcançaram 1.943 unidades. Em janeiro a oferta de estoque disponível para comercialização nestas duas cidades correspondia a 5.208 unidades residenciais. Em outubro o número foi de 4.876 unidades. Assim, de janeiro para outubro o estoque de apartamentos disponível para comercialização reduziu 6,37%.
“Houve redução dos estoques e os números mostram que as vendas foram 38,86% superiores aos lançamentos. Isso abre uma perspectiva de retomada dos lançamentos que vai fomentar a economia. A realidade das vendas ainda aguarda melhoras. Acreditamos que 2017 vai ser um pouco melhor e não prevemos retração, pelo menos”, avalia o vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, José Francisco Cançado.
O preço médio de venda, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, foi de R$7.542,00 em outubro/16, o que significou alta de 6,59% nos primeiros 10 meses do ano. Neste mesmo período, observa-se que a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), baseado mensalmente nos números do IBGE, registrou elevação de 5,78%. Portanto, os preços apresentaram aumento real em relação a inflação (0,77%).
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Fonte: Segs