O Índice de Confiança da Construção (ICST) em fevereiro foi o pior da série, iniciada em julho de 2010. Houve um recuo de 6,9% em relação ao mês anterior. De acordo com a Sondagem da Construção divulgada ontem (24) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que coletou informações de 702 empresas entre os dias 2 e 20 de fevereiro. O indicador atingiu 83,8 pontos no período ante 90,8 pontos de janeiro.
Para a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, o maior pessimismo do setor “traduz um cenário em que tanto a ponta do processo de produção quanto a sua fase inicial estão com atividade em queda e com perspectivas negativas de retomada a curto prazo. Assim, para um setor que trabalha com ciclos longos, tem-se praticamente determinado mais um ano de retração”.
De acordo com o levantamento, também houve piora das avaliações em relação à situação atual dos negócios e no que diz respeito às expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 9,7% em fevereiro contra 7,6% em janeiro, ficando em 72,7 pontos. O quesito de situação atual dos negócios caiu 10,6% em relação ao mês anterior, atingindo 75,0 pontos, e o indicador que capta a evolução recente da atividade passou de 77,1 pontos em janeiro para 70,3, em fevereiro (-8,8%).
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) variou -4,6% em fevereiro após queda de 5,1%, em janeiro, alcançado 94,8. O indicador que mensura o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos meses seguintes recuou 4,8%, ao passar de 104,6 pontos, em janeiro, para 99,6 pontos, em fevereiro; e o que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes foi de 94,1 pontos para 90,0 pontos, uma diminuição de 4,4%. (Com informações do Portal Piniweb).
Fonte: CBIC